domingo, 6 de fevereiro de 2011

As ajudas perversas dos E.U

Como se pode comprovar facilmente, as ajudas dos Estados Unidos a um país são pura e simplesmente para este levar a cabo a política que interessa aos EU. Claro que os EU consideram os seus interesses justos, mas quem não considera? Assim, com as suas pretensas ajudas, limitam-se a pagar um serviço para alguém fazer o trabalho sujo por eles. E há mais um pormenor interessante, essas ajudas orientam-se para o sector militar e de armamento, destinam-se obviamente à compra de material bélico e afins, de modo que, na volta, a indústria de armamento norte-americana acaba recebendo em boa parte o que o Estado com o dinheiro dos contribuintes forneceu a esses países. A indústria de armamento e respectivas empresas estão justificadas e podem continuar a produzir com a garantia de que vão colocar os seus produtos e receber lucros chorudos.
Como essas ajudas são prestadas independentemente da natureza dos regimes políticos dos respectivos países e, pela dinâmica de forças existente, dirigidas, de uma maneira geral, a países com regimes ditatoriais, impopulares e corruptos, pouco preocupados com o desenvolvimento do nível de vida e bem-estar da população, os EU colocam-se a jeito e transformam-se no bode expiatório, facilmente identificável, para “explicar” por que as coisas correm mal. Na confusão instalada, aqueles que souberam criar uma cintura de isolamento com vista a não se deixarem contaminar pelo país emprestador e pelos seus valores, acabam por se beneficiar e sem grande dificuldade apropriam-se do poder, muitas vezes através do famoso voto democrático e com o aval das populações. Melhor nem de encomenda.

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