quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Turbo capitalismo – capitalismo no seu melhor!

Entendemos o capitalismo como o sistema económico que advoga o mercado livre, ou seja, a liberdade para vender e para comprar e que tem como objectivo prioritário o lucro. Ora o turbo capitalismo – expressão recentemente cunhada – leva ou pretende levar o princípio às suas lógicas consequências, quer correr desenfreado, qual cavalo a que tiraram o freio; se, na corrida, o cavaleiro cair, tanto pior para o cavaleiro.
Pretende assim ficar isento de regulamentação governamental, não ser escrutinado pelos sindicatos de trabalhadores e não ser perturbado por preocupações sentimentais em relação ao destino dos empregados ou das comunidades, garantido a inexistência de restrições aduaneiras aos investimentos e pagando o mínimo de impostos ao Estado.
Defende ainda que o ideal será o Estado deixar de se imiscuir ou de ser dono de negócios, chama a isso promiscuidade entre o poder político e o económico e assim, escolas, hospitais, prisões e ainda grandes empresas de fornecimento de bens públicos, como água e electricidade, deveriam ser privatizadas, a fim de se conseguir, diz, uma economia mais dinâmica e geradora de riqueza. Mas, com todo este palavreado, que significa o desmantelamento do Estado de Bem Estar Social - o único instrumento capaz de garantir um mínimo de equidade e de igualdade de oportunidades a todos os cidadãos – há uma coisa que não diz, que muito sabiamente cala: não diz como é que a riqueza que promete gerar vai ser distribuída e não o diz porque provavelmente esta receita visa garantir que o melhor quinhão vai continuar na mão de uma elite privilegiada que acha que ainda não abocanha o suficiente e precisa de maiores estímulos ao seu desempenho.
Temo muito que, pelo menos na Europa, que até ao momento tem resistido á desregulamentação do sistema, se esteja a dar largos passos no sentido deste turbo capitalismo, com o argumento de que é preciso vencer a crise que o próprio sistema despoletou.

5 comentários:

  1. De facto, na Europa, a partidocracia serve-se do capitalismo deturpando a sua ideia original!

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  2. Und bevor wir hier über "Turbo"-Kapitalismus sprechen, sollten wir zunächst
    uns die Definition von Kapitalismus selbst anschauen:

    Kapitalismus:
    1. Schutz des Privateigentums (Maschinen, Kapital, Grund und Boden, etc.)

    2. Wirtschaftssystem (weitgehend) frei vor staatlichen Eingriffen

    3. (Weitgehende) Selbstregulierung des Marktes aufgrund von Angebot und Nachfrage
    inklusive der Möglichkeit zu scheitern (Bankrott).

    4. Streben nach Rentabilität

    5. Freie Konkurrenz der Ideen, der Markt wählt die Gewinner.

    6. Wenn es dem Betrieb gut geht, dann geht es auch den Mitarbeitern gut.

    In Anbetracht dieser Definition ist es ausgeschlossen, dass wir unseres oder das chinesische Wirtschaftssystem als kapitalistisch betrachten können, und der Begriff
    Staats-Kapitalismus ist ein Widerspruch in sich.

    Was unserer Gesellschaft mangelt ist nicht ein weiterer Schwung nach neuen staatlichen
    Regeln, die Du hier einforderst sondern vielmehr der Abbau der ungerechten und
    unsinnigen Regeln. 70% der Arbeitsplätze werden kleinen und mittelständigen
    Unternehmen gestellt aber die Politik bevorzugt in der Gesetzgebung die
    Arbeitgeber (Konzerne) der übrigen 30%. Es sind aber gerade diese, die meist grenzübergreifend bzw. weltweit operieren, und denen das eigene (Vater/Mutter)
    Land zunehmend wenig oder gar nichts mehr bedeuten. Dieser zunehmender
    Mangel an sozialer Verantwortung wird meiner Meinung durch einen korrupten,
    räuberischen und inkompetenten Staatsapparat gefördert, den man sich immer
    weniger verpflichtet fühlt.

    Wie schon Ronald Reagan gesagt hat: "Government is not the solution to our problem; government is the problem."

    Und dieser Wohlfahrtsstaat den Du hier einforderst… bitter. Dieser stellt schon lange
    eine massive Bedrohung unserer Freiheit dar! Zumindest diese Lehre sollten wir aus
    dem Kollaps der sozialistischen Systeme gelernt haben. Ein gutes Zitat (Autor
    ist mir leider unbekannt) dazu ist:
    "Ein Staat, der dir alles geben kann, was Du brauchst hat auch die Macht dir
    alles zu nehmen, was Du hast."

    Meine Verachtung für das, was man heute als Gewerkschaft bezeichnet, würde einen weiteren
    Artikel füllen.

    Elias da Silva

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