[Do Blog Mundo Cão, sugiro a leitura na integra do ultimo post de 29/015 “Terrorismo turco com a cobertura da NATO” do qual extraio elementos que vou publicar a fim de tornar, espero, mais perceptível a situação aí descrita.]
O avião militar russo:
- foi abatido em 24/2015, pela força aérea turca;
- alegadamente teria violado o espaço aéreo turco;
- de facto, violou durante 17 segundos, e “de raspão”, o espaço aéreo turco;
- caiu em território sírio.
Dados conhecidos:
O Pentágono tinha sido informado pela Rússia da incursão - local, datas e horário ao pormenor- que esteve implicada no derrube do avião russo.
Os caças turcos saíram às 8 e 40 h de uma base a cerca de 400 km do local do incidente em perfeita conjugação com os dados fornecidos ao Pentágono.
Não há qualquer documentação de advertência prévia ao avião russo por parte da Turquia.
A agressão não foi condenada pelo Ocidente (EU, NATO, Europa);
A NATO mostrou-se solidária com a Turquia apesar de conhecer os pormenores do incidente.
Os E.U. abstiveram-se de confirmar a versão turca de violação do espaço aéreo.
O que informalmente se sabe:
Sabe-se que a Turquia fecha os olhos ao trânsito de jiadistas na guerra contra a Síria e contra Assad. Desse modo, torna-se conivente com o terrorismo: permite o financiamento do EI, permite o transito de terroristas para a Síria. (Hollande já o percebeu e pede o fechamento de fronteiras entre os dois países.)
Sabe-se que Bilal, filho de Erdogan coordena o contrabando de petróleo que financia o EI; sabe-se que a família de Erdogan tem laços com o príncipe saudita conhecido como “o tesoureiro da Al-Qaida".
Algumas conclusões deduzidas dos dados conhecidos:
Os Estados membros da aliança Atlântica têm de responder e dar explicações sobre este traiçoeiro atentado, tanto mais que se dizem empenhados na luta contra o EI e portanto não se percebe como permitem o ataque a alguém que está no terreno a corporizar essa luta.
Nesta fotografia, os que ficam pior são os EU e a Europa que inclusivamente ainda não percebeu que a Turquia se está a transformar numa ditadura fundamentalista.
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